O diabetes é uma doença que está cada vez mais comum em todo o mundo. Com o envelhecimento da população e os hábitos pautados em escolhas menos saudáveis como sedentarismo, alimentação inadequada essa doença está cada vez mais frequente.
A Organização Mundial de Saúde estima que o número de portadores da doença em todo o mundo era de 177 milhões em 2000, com expectativa de alcançar 350 milhões de pessoas em 2025.
Evidências cientificas tem demonstrado que o diabetes está cada vez mais frequente em países pobres e em desenvolvimento o que promove uma redução da qualidade de vida pois quando não tratada de maneira adequada promove grandes sequelas na população.
Existem muitos tipos de diabetes, entretanto os mais frequentes são o diabetes tipo 1 que compreende cerca de 10% do total de casos e o diabetes tipo 2 que compreende cerca de 90% do total de casos. Outro tipo de diabetes encontrado com maior frequência é o diabetes gestacional que geralmente é detectado no rastreamento pré-natal. Outros tipos específicos de diabetes menos frequentes podem resultar de defeitos genéticos da função das células beta, defeitos genéticos da ação da insulina, doenças do pâncreas exócrino, endocrinopatias, efeito colateral de medicamentos, infecções e outras síndromes genéticas associadas ao diabetes.
Diabetes tipo 1
A diabetes do tipo 1 ocorre quando existe a destruição da célula beta que é a responsável por produzir a insulina um hormônio que auxilia na colocação de glicose para dentro das nossas células.
Esse tipo de doença promove uma deficiência absoluta de insulina e gera a necessidade de administração de insulina para prevenir doenças como cetoacidose, coma e até morte.
A progressão de destruição dessa doença pode ocorrer de maneira progressiva e rápida acometendo principalmente crianças e adolescentes ou de forma lenta acometendo adultos sendo conhecida como LADA latent autoimmune diabetes in adults.
Diabetes tipo 2
O diabetes considerado tipo 2 ocorre quando o paciente não está conseguindo produzir insulina suficiente para o seu corpo gerado então uma deficiência relativa de insulina.
Esse paciente através de mudanças de hábitos alimentares, exercício físico regular, sono de qualidade pode conseguir reverter essa deficiência relativa.
Dra Eduarda Lencina Mattos