A vida é para ser simples o mundo em que vivemos é que esta cada vez mais complexo.
Nossa sociedade não está acostumada a conversar sobre temas relacionados a morte e ao suicídio, mas ele acontece.
Ele ocorre muitas vezes próximo do nosso círculo de vida com nossos vizinhos, amigos e conhecidos.
O setembro amarelo é o mês da conscientização do suicídio e essa abordagem é necessária justamente pela falta
de diálogo existente entre as pessoas sobre esse tema.
Todos nós estamos submetidos diariamente a pensamentos de cunho auto destrutivo e de autocobranças em relação
a desempenho no trabalho, ganhos financeiros, fatores emocionais. E esses pensamentos fazem com que a gente muitas vezes beire a exaustão pois sempre queremos cada vez mais. Você sabe reconhecer de fato o seu limite? Qual fator e onde está a linha tênue entre auto destruição e empenho?
Muito se teoriza atualmente sobre o suicídio mas até que ponto a nossa sociedade globalizada e interligada que
vive de aparência influi nessa decisão das pessoas. Saiba que com a sua morte o suicida não apenas afirma que não suportava mais seus sentimentos, ele também deixa o recado de que não era possível conviver no meio social que estava inserido naquele momento.
O ideal é sempre criar possibilidades para olhares diferentes e alternativas para a nossa vida. Entenda que todos somos humanos cobertos das nossas próprias inseguranças, medos e desejos.
Dra. Eduarda Mattos
CRM-SC 26126